domingo, 28 de agosto de 2011

Início dos trabalhos da CdJ no Brasil


"Todos os que abraçavam a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas: vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos,conforme a necessidade de cada um. Diariamente, todos juntos frequentavam o Templo e nas casa partiam o pão, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração" (Atos 2:44-46)

Paz e Bem e Ora et Labora,

É com "Suprema Alegria," como falava Francisco de Assis que saúdo irmãs(ãos) do nosso pais. Com certas dificuldades e provações, iniciamos o trabalho da CJ em terras brasileiras. Uma Ordem Religiosa, quando trazida para um país, ela recebe por parte do Senhor da Igreja DESAFIOS. Creio, que o primeiro é entendê-la dentro de um contexto de América -Latina e mais específicamente no Brasil.

As Ordens Religiosas eram conhecidas apenas dentro da Igreja Católicas Romanas, e um pouco nas Ortodoxas. Entre nós, Reformados, temos a pessoa do grande reformador, Martin Lutero, que na Confissão de Augsburgo (1530) cita ainda como válida a Vocação Monástica e Religiosa. Sendo assim, esta visão de ordem não é algo criado por nós, mas vem de tempos remotos, e tem suas bases na História da Igreja e em documentos muito antigos como os da Comunidade de Qumrã e outros monastérios como o de Monte Atos, na Grécia, território da Igreja Ortodóxa.

Hoje em dia, no mundo Evangélico ocorreu um esvaziamento de valores tanto Litúrgicos, como de Ministérios, ou de aceitação de Vida Comum (Vida Religiosa em comum).

Vemos com bons olhos alguns grupos de vocações religiosasque acreditam nesta forma de vida em comum. Dentro de uma realidade Reformada, cito a Comunidade de Taizé (local ao Sul da França, cujo o fundador era o irmão Róger Shulz, primeiro Prior de Taizé). As irmãs Luteranas da Igreja Evangélica de Confissão Luternana no Brasil, e algus religiosos Anglicanos que continuam lutando para viver o Carisma na Igreja do Senhor, sem esquecermo-nos dos grupos mais recentes da Igreja Romana, como Toca de Assis, Comunidade Canção Nova, etc.

A CdJ, tem representatividade no mundo, e agora, pela vontade do Senhor, vem plantar sua Sementes em nosso Brasil.

Iniciamos nosso texto citando Atos dos Apóstolos, pois em certo momento histórico, nossas irmãs e irmãos sentiram o desejo de Viver em Comum e colocar no Comum tudo o que lhes pertencia. A CdJ é uma comunidade, onde faremos VOTOS ao Senhor. Somos um grupo Terciário, ou seja, não somos Monjes(as), mas estamos inceridos em nossas confissões específicas(onde partilhamos da Palavra do Senhor e dos Sacramentos), na Igreja Doméstica e no mundo (onde ganhamos o nosso pão de cada dia com o suor de nossos rostos).

Neste momento,sentimo-nos felizes, ao abrir nossas portas às irmãs e (aos) irmãos de todas as Confissões Cristãs. Somos Ecumênicos (no sentido de toda a Terra habitada), e queremos juntos lançar as Redes, plantar Sementes, buscar a Unidade da Igreja num Corpo tão fragmentado e sem UNIÃO.

Enfim, queremos ser Um em Cristo.

Sejam bem vindos ao BARCO. Ele que acalmou as tempestades junto aos mares bravios e cujo Testemunho ocular dos Apóstolos, é o mesmo que com Autoridade nos fortalece para enfrentá-las. Como dizia em uma de suas belas canções o poeta e músico Pe. Zezinho,"...junto contigo vou buscar outros mares..."

Que o Senhor nos abençoe e nos dê a  Sua Paz, bem-vindos ao Barco, seu irmão (Reverendo) João

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Um convite a você,

Se você irmã(ão), sentiu no seu corção o desejo de fazer parte deste grupo, então escrevanos para que juntos possamos buscar o "CAMINHO" e o discernimento desta Vocação específica.

Em nossas fileiras são bem vindo os casados,os Celibatários e os que desejam conhecer a Vontade de Deus para um Ministério de apoio aos menos favorecidos.

São bem vindo os ordenados, não ordenados, os líderes, etc, enfim, o Povo do Senhor.

O importante é compreender para que o Senhor nos chamou e onde vamos melhor servir.

Para uma melhor compreensão, da CdJ abram o nosso Manual e leiam-no cuidadosamente.

Deus seja Louvado. A Ele toda a Glória, a Honra e o Louvor,

Irmão (Reverendo) João

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